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A freguesia de Asseiceira (cujo nome derivou da palavra Salgueiral) é considerada a “pérola do concelho de Tomar”, beneficiando do cenário da confluência do rio Nabão com o Zêzere, situada na estrada romana de Scalabis a Penela, entre a Charneca da Atalaia e o Pinhal do Mal Abrigo.
Na freguesia, destacam-se os lugares de: Asseiceira, Cerejeira, Foz do Rio, Grou, Linhaceira e Santa Cita.
A sua população ultrapassa os 3 500 habitantes.
Asseiceira pertenceu à Ordem dos Templários, conforme a referência documental mais antiga da freguesia, relativa à doação para uma albergaria que dela fez o Mestre da Ordem, Pedro Alvito, em 1218.
Dado continuar abandonada ainda em 1222, à mercê de “marginais”, o referido Mestre alteraria os seus planos, entregando os terrenos a Pedro Ferreiro, vindo o lugar a desenvolver-se então, a par da vizinha Atalaia. A Ordem tomaria novamente posse das terras em 1229, por via de doação de Pedro Ferreiro.
Em 20 de Novembro de 1253, D. Afonso III concedeu-lhe, tal como à Atalaia, uma série de privilégios, como o de não ceder cavalos, armas ou homens senão ao rei, os quais viriam a ser confirmados em 1365 por D. Pedro I, e, em 1499, por D. Manuel I.
Em 1281, Torres Novas tentara apoderar-se da albergaria, mas a intervenção do comendador de Tomar, levou à intervenção de D. Beatriz, viúva de D. Afonso III. O grande protector da Asseiceira seria, não obstante, o rei D. Dinis, que, em 1315, mandou povoar a actual freguesia, dando-lhe carta de foral, privilégio confirmado por D. Manuel I em 1497.
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República, III Série de 17/08/1999
Armas – Escudo de azul, pálio de coticas ondadas de prata, acompanhada em chefe de uma coroa do Espírito santo de prata, à dextra de um pergaminho desenrolado de ouro e à sinistra de uma talha do mesmo.
Coroa mural de prata de quatro torres.
Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas : ASSEICEIRA – TOMAR